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No quadro de recuperação económica que o país e o mundo têm vindo a alcançar nos últimos anos, e muito em particular neste último ano, o desafio da transição energética é visto como uma oportunidade que permitirá alavancar a economia nacional numa lógica de desenvolvimento sustentável assente num modelo democrático e justo.
INVESTIR PARA CRESCER
Na previsão anual de custos para os próximos cinco anos, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê um total de €715 milhões para a descarbonização da indústria até 2026. No ranking de custos previstos pelo PRR, esta é uma das fatias em destaque e que corresponderá a uma média diária superior a 320 mil euros!
Este investimento na descarbonização visa alavancar a adaptação das empresas e trabalhadores à transição climática, mas também tem como grande objetivo promover o avanço tecnológico, a criação de emprego e a prosperidade, a criação de riqueza, a coesão territorial a par da preservação dos recursos naturais.
Como parte deste plano, a UE estabeleceu requisitos de conceção ecológica para motores elétricos e de velocidade variável e aprovou em 2019 um novo regulamento que deverá ser desenvolvido em duas fases, nas quais os motores IE3 e IE4 se tornarão praticamente um standard no contexto industrial.
Não esquecendo, porém, o facto de que a simples instalação de motores de alta eficiência não se traduz automaticamente em eficiência energética real e otimizada. Os melhores resultados só podem ser alcançados na interação perfeita de todos os componentes e na seleção da solução de automação correta para a aplicação em questão.
INDÚSTRIA MAIS EFICIENTE
À semelhança do que se tem verificado em outros países, o aumento da eficiência energética na Indústria Transformadora nacional exige uma atitude pró-ativa por parte dos industriais, para uma adequação efetiva dos seus equipamentos e processos a novas tecnologias e estratégias atualmente disponíveis.
Portugal é hoje um dos países do mundo com maior potencial de automação e robotização dos processos produtivos, com mais de 50% das ocupações existentes passíveis de serem automatizadas. Um dado que tem tanto de desafiante como de encorajador.
Investir, modernizar e automatizar os sistemas produtivos não são um luxo, mas antes uma necessidade.
E a automação é talvez a principal resposta aos desafios com que nos deparamos e provavelmente o grande segredo para acrescentar mais valor ao nosso negócio.
ESCOLHER A MELHOR TECNOLOGIA
Face às diferentes opções disponíveis, nem sempre é simples escolher a opção mais adequada. Quais são as vantagens de uma solução de velocidade variável em comparação com uma de velocidade fixa? Devemos contemplar a utilização de motores síncronos ou assíncronos? Eficiência IE4 ou IE5?
Selecionar a tecnologia e a arquitetura mais adequadas, no sentido de respeitar os objetivos em matéria de despesas operacionais, retorno do investimento, fiabilidade e garantia de serviço, pode representar um verdadeiro desafio.
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