Sabia que na aquisição de um motor para variação de velocidade, a diferença de custo entre um motor IE5 e um IE4 é geralmente diluída pelos custos de eletricidade nos primeiros meses de funcionamento....
Será que se pode comparar o rendimento do motor síncrono Dyneo+ IE5 com o rendimento de um motor de indução IE3 ou IE4?
A crescente procura por motores elétricos de elevada eficiência energética, leva os fabricantes a otimizar e a desenvolver novas tecnologias, para se manterem relevantes no processo de descarbonização industrial.
Foi nesse sentido que a Leroy Somer, fabricante francês de motores elétricos desde 1924, desenvolveu uma versão híbrida do primeiro Dyneo lançado em 2008.
Esta nova versão combina o melhor das duas tecnologias, dado que consegue manter o elevado binário a baixa rotação e o elevado fator de potência, típicos dos motores de ímanes permanentes, enquanto a rotações mais altas, a rotação do rotor é assegurada pelo binário de relutância. À medida que a rotação aumenta, a força contraeletromotriz induzida nos enrolamentos do estator pelos ímanes permanentes é enfraquecida ou quase anulada pelo alinhamento gradual do campo girante, garantindo a elevada eficiência energética caraterística dos motores de relutância.
Como não necessita de corrente de magnetização para gerar o fluxo magnético, não existem perdas por efeito de Joule no rotor, permitindo que o motor funcione a uma temperatura mais baixa. Isso garante uma maior reserva térmica, podendo dispensar a ventilação forçada na maioria das aplicações de funcionamento prolongado a baixa rotação, poupando desta forma a energia consumida pelo ventilador, que tantas vezes é esquecida nos estudos de eficiência energética.
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